Casa Foz do Tejo tem jogo de alturas e vãos em profusão
Localizada na Praia da Torre, em Oeiras, Portugal, a Casa Foz do Tejo, projetada pelo arquiteto Sidney Quintela, se destaca por sua engenhosa exploração de alturas e vãos. A residência de 473m², distribuída em três pavimentos, desafia as restrições de altura de 6,5 metros impostas pela proximidade de uma área militar.
A Casa Foz do Tejo chama a atenção por sua arquitetura contemporânea, que exibe linhas retas, lajes em balanço, amplas aberturas e ambientes interligados. A predominância de materiais naturais como limestone e madeira maciça na parte externa, aliada a uma paleta de cores de pouco contraste, harmoniza a construção com o paisagismo circundante.
Um dos destaques da Casa Foz do Tejo é o lounge descontraído, localizado em uma área de pé-direito duplo, que adiciona um ponto cênico à composição neutra da casa. O espaço é acentuado por um grande tapete Eden Queen da Moooi e poltronas giratórias Mad Chair e Mad Joker da Poliform, em um layout ousado e colorido.
A Casa Foz do Tejo também apresenta um elemento escultórico composto por um espelho d’água e a escada que conduz à área íntima. No estar, a daybed Landscape da B&B Italia é minimalista e funcional, convidando a momentos de leitura e contemplativos.
Enquanto isso, a sala de jantar se abre ao lazer, por meio de esquadrias que possuem isolamento térmico, garantindo conforto e baixo consumo de energia durante os meses de inverno.
A área de lazer desenvolve-se em torno da piscina, começando pela varanda que oferece uma vista privilegiada para a praia. A presença de madeira nos forros e deques também adiciona um toque de aconchego ao local destinado à diversão e aos banhos de sol.
Reservado aos ambientes íntimos, o pavimento superior inclui uma biblioteca com uma estação de trabalho para cada um dos moradores.
Projeto arquitetônico e interiores: Sidney Quintela (@sidneyquintelaarchitecture)
Mobiliário Interno: QuartoSala Home Culture (@quartosala)
Fotógrafo: Fernando Guerra (@fernandogguerra)/Divulgação
Texto Janaína Silva